NOTÍCIAS

Conheça as novidades FUPS e as dicas de saúde

Julho amarelo: Mês da luta contra as hepatites virais e o câncer ósseo!


O dia 28 de julho é o dia mundial de luta contra hepatites virais e o câncer ósseo, estabelecido pela Organização Pan Americana De Saúde. Nesse sentido, o “julho amarelo”, foi o mês escolhido para conscientizar a população sobre essas doenças e a importância do diagnóstico precoce para um tratamento mais ágil e eficiente.

A hepatite, é infelizmente, mais comum do que se imagina no Brasil e no mundo, visto que, de acordo com a Organização Mundial Da Saúde, cerca de 325 milhões de pessoas no mundo convivem com doenças provenientes da hepatite, que ocasionam cerca de 1,4 milhões de mortes por ano. Já os tumores ósseos, são raros e representam menos de 1% de todos os cânceres. Apesar disso, por ser um câncer raro, quanto antes descobri-lo, mais eficaz será o tratamento. Contudo, a conscientização acerca dessas enfermidades, são de suma importância para que todos saibam como se prevenir e tratar dessa condição.

CÂNCER ÓSSEO

Dor nos ossos: 6 principais causas e o que fazer

A dor nos ossos é caracterizada por acontecer mesmo quando a pessoa está parada e, na maioria dos casos acontece como consequência de quedas ou acidentes devido a pequenas fraturas que podem cicatrizar sem necessitar de tratamento mais específico.

No entanto, quando a dor nos ossos dura mais de 3 dias ou piora ao longo do tempo, ou quando é acompanhada por outros sintomas como perda de peso, deformidades ou cansaço excessivo, por exemplo, é importante consultar o ortopedista para que seja feito o diagnóstico da dor no osso e possa ser iniciado o tratamento mais adequado.

As principais causas de dor nos ossos são:

1. Fraturas

A fratura é uma das principais causas de dor no osso e pode acontecer devido a acidentes de trânsito, quedas ou durante a prática de algum esporte, por exemplo. Além da dor no osso que foi fraturado, é comum também que surjam outros sintomas como inchaço no local, hematomas e dificuldade para mexer o membro afetado.

O que fazer: Caso haja suspeita de fratura, o mais recomendado é que a pessoa consulte o ortopedista, pois dessa forma é possível que seja feito um exame de imagem para confirmar a fratura e a gravidade. No caso de pequenas fraturas, pode ser recomendado apenas repouso do membro afetado, no entanto quando a fratura é mais grave, pode ser necessária a imobilização do membro para favorecer a sua cicatrização.

2. Osteoporose

A osteoporose é também uma causa frequente de dor nos ossos e acontece principalmente devido à diminuição da quantidade de vitamina D e cálcio nos ossos, o que resulta na diminuição da massa óssea, deixando os ossos mais frágeis e aumentando também o risco de fraturas. 

A osteoporose é mais comum em mulheres que se encontram na fase da menopausa e em pessoas mais idosas, no entanto alguns hábitos e estilo de vida também podem favorecer o desenvolvimento da osteoporose, como sedentarismo, alimentação pouco saudável e consumo frequente e excessivo de bebidas alcoólicas.

O que fazer: Quando a dor nos ossos é causada pela osteoporose, o médico normalmente indica a realização de alguns exames, como a densitometria óssea para saber a densidade dos ossos e se está havendo perda de massa óssea, e a dosagem dos níveis de vitamina D e cálcio no sangue.

Assim, de acordo com os resultados dos exames, é possível saber a gravidade da osteoporose e iniciar o tratamento mais adequado, que pode ser feito por meio da mudança dos hábitos alimentares, prática de atividade física de forma regular ou suplementação de cálcio, por exemplo.

3. Infecção dos ossos

A infecção nos ossos, também conhecida como osteomielite, também é uma situação que pode causar dor em qualquer osso do corpo, além de ser normalmente acompanhada por outros sintomas como febre acima de 38ºC, inchaço e vermelhidão no local afetado. 

O que fazer: Na presença de qualquer sinal ou sintoma indicativo de infecção no osso é importante que a pessoa vá ao hospital para que seja iniciado o tratamento imediatamente e possa ser evitada a progressão da doença e o desenvolvimento de complicações, como artrite séptica e, nos casos mais graves, amputação do membro afetado.

Na maioria dos casos, o tratamento para infecção no osso é feito com a pessoa em internamento para que receba antibióticos diretamente na veia e seja possível combater a infecção.

4. Câncer nos ossos

O câncer nos ossos, também conhecido como câncer ósseo, é um tipo de tumor que tem origem no tecido ósseo e que pode ter como sintoma a dor nos ossos, que pode ser mais intensa à noite ou quando se movimenta. Além disso, pode haver inchaço nas articulações e maior fragilidade dos ossos, havendo maior risco de fraturas.

O que fazer: É importante consultar o ortopedista ou clínico geral para que seja feito um exame de raio-X para observar os ossos e verificar a presença de tumor.

5. Metástases ósseas

Alguns tipos de câncer, como o de mama, pulmão, tireoide, rim ou próstata, podem espalhar-se pelo organismo, sendo esse processo conhecido por metástase, e atingir outros órgãos, incluindo os ossos, podendo causar dor. Além da dor nos ossos, no caso de metástase óssea, é comum o aparecimento de outros sintomas como emagrecimento rápido, cansaço excessivo, fraqueza e perda do apetite, por exemplo.

O que fazer: Caso surjam sintomas que sejam indicativos de metástase, é importante que a pessoa consulte o oncologista para que sejam feitos exames e possa ser verificada a gravidade da metástase, bem como iniciar o tratamento mais adequado para evitar que as células cancerígenas se espalhem ainda mais.

6. Doença de Paget -tuberculose óssea

A doença de Paget, também conhecida como osteíte deformante, é uma doença rara que atinge principalmente da região pélvica, fêmur, tíbia e clavícula, e que é caracterizada pela destruição do tecido ósseo, quem em seguida volta a ser formado, porém com algumas deformidades.

Esse novo osso formado é mais frágil e pode estar associado a alguns sintomas que podem variar de acordo com o local afetado, como dor no osso, alteração da curvatura da coluna, dor nas articulações e maior risco de fraturas.

O que fazer: O tratamento para a doença de Paget pode variar de acordo com a gravidade dos sintomas e deve ser feito de acordo com a recomendação do ortopedista, que pode indicar o uso de remédios para aliviar os sintomas e sessões de fisioterapia.

 

Hepatites A, B e C

As formas de transmissão da hepatite variam de acordo com o vírus relacionado, podendo acontecer por meio da relação sexual sem preservativo, contato com o sangue, algumas secreções ou objetos cortantes contaminados, e até mesmo por meio do consumo de água ou alimentos contaminados, que é o que acontece na hepatite A.

Para evitar todos os tipos de hepatite é importante adotar medidas de prevenção, como vacinas, que estão disponíveis para hepatite A e B, uso de preservativo nas relações sexuais, evitar reutilizar materiais de uso único, como agulhas, e evitar consumir alimentos crus e água não tratada. Dessa forma é possível evitar o desenvolvimento da hepatite, que é uma doença caracterizada pela inflamação no fígado que aumenta o risco da pessoa desenvolver câncer no fígado e cirrose, por exemplo.

Como prevenir a hepatite A

A transmissão da hepatite A ocorre por meio do consumo de água e alimentos contaminados pelo vírus da hepatite A, o HAV. A contaminação também ocorre quando há falta de saneamento básico, permitindo que as fezes de pessoas contaminadas cheguem aos rios, nascentes ou até mesmo plantações, e por isso é comum que numa mesma localidade existam muitas pessoas infectadas com hepatite A.

Por isso, para prevenir a hepatite A é importante ter atenção aos modos de transmissão, sendo recomendado:

  • Tomar a vacina contra hepatite A, de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde;
  • Ter bons hábitos de higiene lavando bem as mãos antes de comer e depois de usar o banheiro.
  • Evitar os alimentos crus e desinfetar bem os alimentos antes de ingerir, deixando os alimentos de molho em água clorada durante 10 minutos;
  • Preferir alimentos cozidos ou grelhados porque assim os vírus são eliminados;
  • Beber somente água potável: mineral, filtrada ou fervida e ter os mesmos cuidados ao fazer sucos, e evitar o consumo de água, suco, picolé, sacolé, gelinho e saladas que podem ter sido preparadas em más condições de higiene.

As pessoas com maior risco de contrair o vírus da hepatite A são portadores de hepatite C, moradores de regiões com pouco saneamento básico e as crianças, e quando estas estão infectadas, aumentam o risco de contaminar os pais, irmãos e professores.

Como prevenir as hepatites B e C

O vírus da hepatite B, o HBV, e o da hepatite C, o HCV, pode ser transmitido de pessoa para pessoa por meio do contato com sangue ou secreções de pessoas que estejam infectadas por algum desses vírus. Para prevenir esses tipos de hepatite, é importante adotar algumas medidas, como:

  • Tomar a vacina da hepatite B, embora ainda não haja vacina contra hepatite C;
  • Usar preservativo em todo contato íntimo;
  • Exigir material descartável novo sempre que realizar piercings, tatuagens e acupuntura;
  • Não usar drogas injetáveis ou utilizar material esterilizado;
  • Não partilhas objetos de uso pessoal com kit de manicure e lâmina de barbear;
  • Usar sempre luvas descartáveis se for socorrer ou tratar das feridas de alguém.

As hepatites B e C também podem ser transmitidas por profissionais de saúde como médico, enfermeiro ou dentista, quando este encontra-se infectado e não segue todas as normas de segurança como usar luvas sempre que entrar em contato com sangue, secreções ou usar instrumentos que podem cortar a pele, por exemplo.

Porque deve-se evitar a hepatite?

A hepatite é uma inflamação do fígado, que nem sempre apresenta sintomas e por isso a pessoa pode estar contaminada e passar a doença para outros. Assim, é recomendado que todos sigam estas normas de segurança durante toda a vida para evitar ser contaminado e a transmissão da hepatite para outros.

A hepatite é uma inflamação do fígado que mesmo realizando o tratamento adequado, nem sempre tem cura, e isto aumenta o risco de complicações hepáticas como cirrose, ascite e câncer no fígado, por exemplo.

 

Fonte:

Revisão clínica: Marcelle Pinheiro

Fisioterapeuta

agosto 2021

 

Revisão médica: Dr. Arthur Frazão

Oftalmologista

dezembro 2019

Quer conhecer o Programa de Gerenciamento de Casos?

Clique aqui

Coletamos dados para melhorar o desempenho e segurança do nosso website. Você pode consultar nossa Política de Cookies e Aviso Externo de Privacidade em nosso site.